O foda é que levar um bolo de alguém é um saco. Principalmente da mesma pessoa, dois dias seguidos. Não que acho que a S. tenha culpa — muito pelo contrário, eu acho que tem algo interferindo entre a gente, mas…

Depois da minha mãe me massacrar e dilacerar verbalmente de manhã, de novo não me deixando dormir, tudo que eu quis fazer era ligar para o A. Era tudo que eu queria fazer. Eu queria chamá-lo para sair, tomar um café, queria me distrair e me sentir apoiada e com alguma perspectiva de futuro longe de minha mãe e que estava a caminho de confiar em pessoas e de ter confiança em pessoas; ser amada e amar pessoas por escolha, e escolher aqueles que poderia chamar de família.

Resolver as coisas com a minha mestre por mim mesma e não dever satisfação a minha mãe por essa minha decisão me tirou um peso nas costas, sabendo que talvez eu esteja de novo solidificando meu papel como a aprendiz que estava sendo sob a orientação daquela escolhida para me instruir pela própria Deusa.

Mas hoje, tudo que eu queria era conversar com alguém que parecia me apreciar e me querer por perto por quem sou mesmo.

Ai, saco. Foi só pensar no sorriso dele e em como eu me sinto, ou melhor, senti bem perto dele nas horas e oportunidades que passamos juntos, lacrimejei. E nem menstruada estou…

Acho que olharei meus baralhos novos e fazer uma tiragem de teste com cada um.

Que saudades dele… Dele, do T., do L… de todos que me foram e são os mais queridos por menor que tenham sido os momentos juntos.

…

Que seja abençoado.